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O RCM E AS MEIAS-FINAIS

O RCM, em séniores poderia ter ido à final?

Poder podia, mas alguém não deixou.

É que, tanto na primeira mão da meia-final como na segunda mão desta mesma meia-final, ocorreram duas situações (e só não viu quem não esteve lá ou não quem não quis) que podiam ter permitido outros resultados ao RCM.

A primeira em Montemor-o-Novo aos 35 minutos da 1.ª parte, um jogador do Cascais, nas barbas do Árbitro e em frente do nariz do Fiscal de Linha, agrediu a pontapé um jogador do RCM. O Árbitro teve um momentâneo lapso de discernimento e apenas marcou a falta, não expulsou o jogador do Cascais.

Isto, até na América "dava" cartão vermelho directo.

A segunda destas situações verificou-se no passado sábado no Campo da Guia, em Cascais. É que, aos 70 minutos da segunda parte, a equipa do Cascais fez jogo passivo durante 5 minutos e foi penalizada com 6 faltas consecutivas na sua linha de 5 metros (4 foras de jogo, 1 mergulho do ruck e 1 bloqueio de bola no ruck). Mais uma vez, o Sr. Árbitro teve um monentâneo lapso de discernimento e não marcou ensaio de penalidade em frente aos postes, como mandam os livros.

Isto até na Ásia "dava", se o Árbitro fosse um verdadeiro Árbitro, o tal ensaio de penalidade contra o Cascais.

A pergunta que fica é simples, se fosse ao contrário teria havido estes dois momentâneos lapsos de discernimento dos Árbitros? Temos sérias dúvidas....
Estes factos são no minimo disprestigiantes para a equipa que acaba por ganhar e passar à final, neste caso o Cascais.

Esperemos que no próximo sábado, na final, entre o CDUP e o Cascais, inexistam estes momentâneos lapsos de discernimento dos Árbitros e que vença o melhor em campo, para que não haja a suspeição de que há um esforço conjunto de várias entidades (sejam elas quais forem) para transformar a Divisão de Honra em Campeonato Nacional de Lisboa - com a honrosa excepção da "ilha" chamada Académica de Coimbra.


Texto: António Ramos, edição RCM

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