Caro Director:
O RCM, após ter tido conhecimento de variadíssimas noticias em diversa comunicação social escrita e oral, vem por este meio solicitar a V. Ex.ª se digne publicar o seguinte esclarecimento:
Há cerca de 15 anos que existe rugby em Montemor-o-Novo e com as dificuldades inerentes à descoberta de uma nova modalidade, tem o rugby vindo a crescer e a implementar-se;
E objectivamente o RCM tem sido nesta última década, o clube com mais objectivos alcançados, em toda a linha, senão vejamos:
1- Foi semi-finalista, duas vezes consecutivas da Taça de Portugal em seniores;
2- Foi duas vezes vice-campeão da 2.ª Divisão Nacional;
3-Foi finalista, duas vezes consecutivas da Taça Federação (equiparável à Taça da Liga noutras modalidades); e
4- Formou jogadores que integraram (ou integram) as Selecções Nacionais de Rugby, juvenis e juniores (tal não tendo sucedido com nenhum outro clube do concelho) e eles foram: Fausto Sousa, Pedro Sousa, João Caldeira, Noé Fraquito, Francisco Reis e Joaquim Correia.
Senhor Director, o meu amigo conhece algum outro clube em Montemor-o-Novo com este desempenho? É claro que não, só existe o RCM.
Tem sido nosso sonho e desejo ter condições de treino e jogo que permitam, potenciar ainda mais este nosso desempenho, por isso é que ao longo dos últimos anos nos temos batido por ter um campo relvado.
Nesse sentido, tivemos reuniões com o Delegado Regional do Instituto do Desporto, com Técnicos da Secretaria do Estado do Desporto e com o Director de Departamento do Instituto do Desporto em Lisboa, também ele Gestor dos Fundos Comunitários (Arquitecto João Paulo Bessa) e sempre tivemos ao dispôr da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo para este efeito, foi pois com enorme satisfação que vimos a Câmara Municipal abraçar com esforço e dedicação, para bem do concelho, o Projecto do Parque Desportivo.
E também foi com grande orgulho que tivemos conhecimento da vinda de dinheiro comunitário a fundo perdido, mais de quinhentos mil euros para Montemor-o-Novo e isto porque e só porque existia em Montemor-o-Novo um “núcleo forte de rugby” isto é, o RCM.
Pode-se dizer pois, que o sangue, suor e lágrimas de mais de quatrocentos atletas que passaram pelo RCM ao longo deste anos valeu a pena. Cada centímetro daquela relva teve o contributo de cada atleta para que o campo relvado viesse para Montemor-o-Novo.
A verdade é esta, com o esgotar das verbas para infra-estruturas futebolísticas no desvario do Euro 2004 (foram construídos quatro estádios de futebol a mais, como é consabido), se não existisse o RCM e também o trabalho do Sr. Vereador João Marques e da própria Câmara Municipal, não havia campo para ninguém.
Acreditamos pois que este espaço do Parque Desportivo vai servir todos os montemorenses, inclusive “solteiros e casados” e bem assim as associações desportivas da cidade e do concelho, de forma não discriminatória e em pé de igualdade.
O RCM o que pretende, como aliás é ideologia da maioria que governa o nosso concelho, é ter um tratamento igual de acordo com situações iguais, não pretendemos privilégios, apenas queremos um campo de treinos para cada uma das equipas do RCM ( e nesta altura já são várias - Sub-8, Sub-10, Sub-12, Sub-18, Sub-20 e Seniores) e fazer os jogos em Montemor-o-Novo, para que os mais de cento e trinta e cinco jovens federados, a jogar e a treinar no RCM, possam ser vistos em Montemor-o-Novo pelos seus familiares e amigos.
Caro Director, depois de cinco anos sem jogar em Montemor-o-Novo, o meu amigo acha que ter um tratamento igual é pedir muito? Olhe que não!
Com os melhores cumprimentos e um abraço pessoal
O Presidente do RCM
Paulo Xavier
in "Folha de Montemor"
O RCM, após ter tido conhecimento de variadíssimas noticias em diversa comunicação social escrita e oral, vem por este meio solicitar a V. Ex.ª se digne publicar o seguinte esclarecimento:
Há cerca de 15 anos que existe rugby em Montemor-o-Novo e com as dificuldades inerentes à descoberta de uma nova modalidade, tem o rugby vindo a crescer e a implementar-se;
E objectivamente o RCM tem sido nesta última década, o clube com mais objectivos alcançados, em toda a linha, senão vejamos:
1- Foi semi-finalista, duas vezes consecutivas da Taça de Portugal em seniores;
2- Foi duas vezes vice-campeão da 2.ª Divisão Nacional;
3-Foi finalista, duas vezes consecutivas da Taça Federação (equiparável à Taça da Liga noutras modalidades); e
4- Formou jogadores que integraram (ou integram) as Selecções Nacionais de Rugby, juvenis e juniores (tal não tendo sucedido com nenhum outro clube do concelho) e eles foram: Fausto Sousa, Pedro Sousa, João Caldeira, Noé Fraquito, Francisco Reis e Joaquim Correia.
Senhor Director, o meu amigo conhece algum outro clube em Montemor-o-Novo com este desempenho? É claro que não, só existe o RCM.
Tem sido nosso sonho e desejo ter condições de treino e jogo que permitam, potenciar ainda mais este nosso desempenho, por isso é que ao longo dos últimos anos nos temos batido por ter um campo relvado.
Nesse sentido, tivemos reuniões com o Delegado Regional do Instituto do Desporto, com Técnicos da Secretaria do Estado do Desporto e com o Director de Departamento do Instituto do Desporto em Lisboa, também ele Gestor dos Fundos Comunitários (Arquitecto João Paulo Bessa) e sempre tivemos ao dispôr da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo para este efeito, foi pois com enorme satisfação que vimos a Câmara Municipal abraçar com esforço e dedicação, para bem do concelho, o Projecto do Parque Desportivo.
E também foi com grande orgulho que tivemos conhecimento da vinda de dinheiro comunitário a fundo perdido, mais de quinhentos mil euros para Montemor-o-Novo e isto porque e só porque existia em Montemor-o-Novo um “núcleo forte de rugby” isto é, o RCM.
Pode-se dizer pois, que o sangue, suor e lágrimas de mais de quatrocentos atletas que passaram pelo RCM ao longo deste anos valeu a pena. Cada centímetro daquela relva teve o contributo de cada atleta para que o campo relvado viesse para Montemor-o-Novo.
A verdade é esta, com o esgotar das verbas para infra-estruturas futebolísticas no desvario do Euro 2004 (foram construídos quatro estádios de futebol a mais, como é consabido), se não existisse o RCM e também o trabalho do Sr. Vereador João Marques e da própria Câmara Municipal, não havia campo para ninguém.
Acreditamos pois que este espaço do Parque Desportivo vai servir todos os montemorenses, inclusive “solteiros e casados” e bem assim as associações desportivas da cidade e do concelho, de forma não discriminatória e em pé de igualdade.
O RCM o que pretende, como aliás é ideologia da maioria que governa o nosso concelho, é ter um tratamento igual de acordo com situações iguais, não pretendemos privilégios, apenas queremos um campo de treinos para cada uma das equipas do RCM ( e nesta altura já são várias - Sub-8, Sub-10, Sub-12, Sub-18, Sub-20 e Seniores) e fazer os jogos em Montemor-o-Novo, para que os mais de cento e trinta e cinco jovens federados, a jogar e a treinar no RCM, possam ser vistos em Montemor-o-Novo pelos seus familiares e amigos.
Caro Director, depois de cinco anos sem jogar em Montemor-o-Novo, o meu amigo acha que ter um tratamento igual é pedir muito? Olhe que não!
Com os melhores cumprimentos e um abraço pessoal
O Presidente do RCM
Paulo Xavier
in "Folha de Montemor"
Comentários
Mas, é sempre bom saber que a Câmara Municipal de Montemor está atenta em geral aquilo que se passa na nossa aldeia (Ciborro). Deixo no entanto, para esclarecimento se assim o entender, algumas perguntas/dúvidas relativas à nossa aldeia:
1. Para quando o arranjo da rede protectora que caiu atrás de uma baliza no campo do Valenças? Se bem se lembra, já lá vão vários anos desde que isto aconteceu, felizmente sem consequências de maior A NÃO SER PARA O CLUBE. E segundo consta, o erro do projecto foi da responsabilidade do engenheiro que projectou a obra em causa. Se bem se lembra, já cá esteve o senhor e o Exmº Srº Carlos Pinto Sá, Presidente da Câmara, mais que uma vez a ver aquilo que aconteceu. Pergunto: daqui a quantos anos vamos ter a rede arranjada?
Um tratamento igual é pedir muito? Olhe que não Exmº Srº Vereador António Danado!
Atenciosamente.