Escrevo com a esperança de que algumas pessoas, que parecem andar com "palas nos olhos", possam entender a realidade do rugby em Portugal. Poderíamos discutir política, debatendo as opções da Federação quanto aos Sevens e à forma como é investida a fatia orçamental destinada ao “Desenvolvimento”, mas isso terá que ficar para outra altura. Aqui pretendo apenas apresentar factos e, eventualmente, despontar reflexões. Comecemos pelo início. Para que uma modalidade cresça em quantidade e qualidade precisa de atletas e de adeptos (sem eles não há patrocinadores). Em 2016 eram 6480 os atletas de rugby federados, em Portugal (17º desporto “mais” praticado no país) - há mais columbófilos que jogadores de rugby . No nosso país, a oval gira em 20 concelhos. Desses 20, apenas 3 não têm estabelecimentos de ensino superior e a sua população residente oscila entre os 16226 de Montemor-o-Novo e os 504.718 de Lisboa. No Alentejo (onde as Câmaras Municipais são, por norma,
" To World Rugby, Sir Bill Beaumont, All Executive Members, and to whom it may concern, Hello! I hope you're fine, because unfortunately we are not! I'm Manuel Pinto, a huge fan of rugby . I'm writing this letter on behalf of all small clubs in Portugal and by small I mean almost every club. In the past few years, our Federation (Federação Portuguesa de Rugby - FPR) gradually stopped helping most of the teams with fundamental support, which I will mention some of them bellow: - Basic transports for players to play outside their cities. - The funding (monetary protection) for clubs that invest on training new players, to increase the number of young players in order to follow their evolution within the team. - The supplies of rugby materials (of every kind, even rugby balls). There is an obvious detachment for the newest clubs in Portugal. Unfortunately they have never really helped the new clubs that appea